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Curso técnico terá linha de crédito

terça-feira, junho 28, 2011




Thainara Christy da Silva Santos, de 17 anos, está cursando o Ensino Médio técnico numa escola privada em São Vicente. Graças a uma bolsa parcial de estudos, a jovem começou a estudar Mecatrônica em 2007.

Hoje, por conta de seu empenho e força de vontade, conseguiu estágio e foi beneficiada com bolsa integral da escola. Não fosse assim, a estudante, que mora em Praia Grande, teria dificuldade em se formar neste ano. Quando tiver o diploma na mão, ela já tem planos: quer ser aprovada em concurso da Marinha para atuar como técnica em eletrônica.

Para os que não conseguiram vagas em cursos gratuitos em escolas técnicas, a questão financeira é um dos principais entraves para jovens que buscam fazer um curso em escolas privadas, antes de sonhar com a formação universitária. Assim diz o professor e presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), Benjamin Ribeiro da Silva, que esteve ontem em Santos reunido com representantes locais para tratar de assuntos do setor.

Segundo Ribeiro, a criação de 8 milhões de vagas até 2014 na educação profissional para estudantes do Ensino Médio, conforme garantido pela presidente Dilma Rousseff em abril, irá ajudar o Brasil a vencer o desafio da falta de mão de obra qualificada.

As vagas serão oferecidas por escolas públicas e privadas e pelo Sistema S (instituições como Sesi, Senai, Sesc e Senac), em cursos presenciais e a distância. O grande diferencial do programa é que o aluno poderá utilizar recursos do Fies para bancar estudo técnico. O orçamento inicial para o programa é de R$1bilhão.
Ribeiro diz que a entidade vê com bons olhos a iniciativa do Governo. "Mandar o aluno para a faculdade não está assegurando empregabilidade. A universidade é um espaço para a pesquisa, o aperfeiçoamento, não para a profissionalização". De acordo com Ribeiro, é fundamental valorizar o curso técnico. "Em muitos países da Europa, para ser caminhoneiro, por exemplo, é necessário fazer um curso técnico, devido à tecnologia em muitos veículos".

FALTA PESSOAL O diretor da Regional de Santos do Sieeesp, Ermenegildo Pinheiro da Costa Miranda, acredita que na região, como em outras cidades paulistas, oportunidades existem: o que falta são pessoas qualificadas. Na região, há 115 escolas sindicalizadas.
Desse total,segundo Miranda, 20 unidades têm potencial em criar cursos técnicos. Em sua opinião, para as escolas terem êxito, é necessário estar em sintonizadas com a vocação do mercado local.
Com três unidades na Baixada Santista, a Fortec investe em oito cursos técnicos. Em relação ao ano passado, o número de alunos já cresceu 17%. Atualmente, a instituição conta com 2.500 estudantes.
Para a gerente pedagógica da Fortec, Ana Lúcia Simões Gonçalves, o programa do Governo, que permitirá utilizar o Fies para bancar estudo técnico, impulsionará a procura por cursos. "Acredito que irá expandir a procura e dar mais acesso a jovens que não têm condições financeiras",considera.



fonte: Jornal Atribuna
Data: 28/06/11

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